procuro de novo nas estrelas
pontos pequenos tão longe
três marias
silêncios de luz
azul
sobre prédios ansiosos
o trânsito segue nas ruas escuras
um rio sem água
sem riso ou destino
o mundo desinventa
o fundo das garrafas pet
mas engarrafamos
dentre revoluções adiadas
e equilíbrios impossíveis
deixamos de ser
a mesma paz das árvores
Delícia de poema!!
ResponderExcluirValeu! A poesia acorda e dorme em seu ritmo... Tento não censurar nada, só deixar ela seguir seu ritmo. :)
Excluir"O verbo tem que pegar delírio", como diz Manoel. Reverbere, sempre.
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