Escritor, psicanalista e poeta nascido no Rio de Janeiro em 1976. Considerado um dos poetas brasileiros mais representativos da década de 2000 na antologia Roteiro da Poesia Brasileira (Global, 2009), é autor de vários livros publicados gratuitamente em seu blog, cujos melhores poemas foram reunidos em A Magia da Poesia (Papel&Virtual, 2000), Corte (Ibis Libris, 2004), rio raso (Patuá, 2014) e o budismo e o tinder (Multifoco, 2020). Mantém o bem sucedido site “A Magia da Poesia”, que teve mais de um milhão de acessos em 2012, onde divulga a obra de grandes poetas. Seus poemas já foram selecionados para livros escolares, traduzidos para o russo e publicados em diversas revistas literárias.
"Amigo Poeta Fabio, Bom dia, Gostei muito do teu "A um desenho". A ilustração foi muito bem escolhida, também. Acho que teus poemas são "milimétricos", no sentido de econômicos nas palavras, fugindo à verborragia e, exatamente por isso, expressivos. Talvez possamos dizer, fazendo um paralelo com o que conversamos ontem, pelo Facebook, a respeito do Charles Bukowski, que teus versos não contêm aditivos, constituindo-se em salutar alimentação natural. Não sei por que, talvez sob influência do nome de teu muito bom livro ("Corte"), sempre que te leio, esta ideia de incisão cirúrgica precisa, a não admitir sequer pequenos desvios, torna-se imperiosa para mim. E é exatamente isto que dá, à tua obra, personalidade, vulto, além, é claro, do saber jogar muito bem com a ironia, com a mordacidade, com o nonsense e, diria eu, algumas vezes, com um paradoxal niilismo crítico, posto que, partindo do mesmo, deságuas na esperança. Um grande abraço do leitor, Nilton Maia"
Comentário apagado pelo blogger - sei lá porque:
ResponderExcluir"Amigo Poeta Fabio,
Bom dia,
Gostei muito do teu "A um desenho". A ilustração foi muito bem escolhida, também.
Acho que teus poemas são "milimétricos", no sentido de econômicos nas palavras, fugindo à verborragia e, exatamente por isso, expressivos.
Talvez possamos dizer, fazendo um paralelo com o que conversamos ontem, pelo Facebook, a respeito do Charles Bukowski, que teus versos não contêm aditivos, constituindo-se em salutar alimentação natural.
Não sei por que, talvez sob influência do nome de teu muito bom livro ("Corte"), sempre que te leio, esta ideia de incisão cirúrgica precisa, a não admitir sequer pequenos desvios, torna-se imperiosa para mim. E é exatamente isto que dá, à tua obra, personalidade, vulto, além, é claro, do saber jogar muito bem com a ironia, com a mordacidade, com o nonsense e, diria eu, algumas vezes, com um paradoxal niilismo crítico, posto que, partindo do mesmo, deságuas na esperança.
Um grande abraço do leitor,
Nilton Maia"
Tão doce e leve. Lindo mesmo. Beijo!
ResponderExcluirValeu! Beijo
ExcluirAdjetivo perfeito pra esse poema: leve!
ResponderExcluirValeu. ;)
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