horror de caminhos errados
gélidos
todos os meus descaminhos
em desalinho noturno
preto no branco
a balança
de minhas perdas:
lança cravada
em meus ganhos
sonhos quebrados
sem ponteiros
cansado do peso da leveza
meto a mão na massa
de novo
porque nenhuma planta germina
sem água
e nenhuma relação termina
sem mágoa
mas a esperança é verde
a esperança é ver-te
na casa pronta
sem armas
sem trancas
sem quereres
um lençol ao vento lá fora
ao sol de mim
nós leves
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