ramonlvdias ( https://www.blogger.com/profile/05891813151601932341 ) acabou de me mandar 3 traduções pro Inglês de uns poemas meus:
unclouded hills
i see from airplanes
(for heaven's sake)
this yellow and translucent spider
fading into the still life of eve's
seven women for every man
and an immeasurable absence
i miss the maternal care
i miss the girlfriend's slippers aside of bed
i miss those times without any yearning
in peace and free of insomnia
writing imperfect poems
( poema original em http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2013/07/montes-claros.html )
*
alaya vijnana
i hollow the dust of accomplished dreams
past and future tenses
in corroded treasure chests
side by side i engender
shapes and formulas
of three thousand years
ago when i was murderer
i hush days and nights
i hush eyes and blue seas
until the sound
become light
( poema original em http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2014/08/alaya-vijnana.html )
*
steel shutters
so every night
the blank sheet
is moved by
the possibility
of masterpiece
the quiet moon sightsee
outside the window frame
every rhyme
every failure
( poema original em http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2015/06/persianas-de-aco.html )
OBS.: Aqui deixo uns raros que eu mesmo já fiz em Inglês e Espanhol.
22/10/2016
poemas traduzidos pro Inglês
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17/10/2016
ninguém por perto, fim da gripe e do deserto
a casa arrumada
jimi hendrix na guitarra
nenhuma palavra
o cenário não importa:
as portas pra algo maior
estão fechadas
a mente ocupada
com conteúdos de filme
sem perceber a tela
mesmo sabendo da tela
treinando em se manter na tela
e seu tédio
jimi hendrix na guitarra
nenhuma palavra
o cenário não importa:
as portas pra algo maior
estão fechadas
a mente ocupada
com conteúdos de filme
sem perceber a tela
mesmo sabendo da tela
treinando em se manter na tela
e seu tédio

14/10/2016
sala e quarto (e partiu gikovate)
alisamos paredes brancas
antigas e murchas
gastas de partos
e morte de gatos
dentro de casas e prédios cúbicos
cubículos
retangulares e quadrados
angulares
tecendo métrica em nossos olhares
cada vez mais cartesianos
penso
penso
penso
tenso
fora das janelas
porém
há água
e vejo sempre as mesmas montanhas
em formato de águia
antigas e murchas
gastas de partos
e morte de gatos
dentro de casas e prédios cúbicos
cubículos
retangulares e quadrados
angulares
tecendo métrica em nossos olhares
cada vez mais cartesianos
penso
penso
penso
tenso
fora das janelas
porém
há água
e vejo sempre as mesmas montanhas
em formato de águia

07/10/2016
pincel azul
o pássaro
planta no céu
um traço
planta no céu
um traço

06/10/2016
chama fogo
o fogo não sabe que se chama fogo
no fogão é azul
na fogueira tem som
às vezes dança
às vezes brilha parado
na química é combustão
na física é calor
nos corpos pode ser amor
às vezes tem fumaça
às vezes não
o fogo não tem forma ou definição
e não sabe que se chama fogo
mesmo assim queima a mão distraída
e transforma grão
em comida
no fogão é azul
na fogueira tem som
às vezes dança
às vezes brilha parado
na química é combustão
na física é calor
nos corpos pode ser amor
às vezes tem fumaça
às vezes não
o fogo não tem forma ou definição
e não sabe que se chama fogo
mesmo assim queima a mão distraída
e transforma grão
em comida
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04/10/2016
intercurso

pânico-hábito (romântico-religioso)
o coração como vitrola arranhada
agulha sem linha
no meio do sono da tarde
chuva reforçando a profundidade
do mesmo rio
"e agora arde sempre o mesmo frio"
uma canção brota no sonho
(antiga e nova)
e me faz saltar da cama
do peito
do poema
"sem ela mais que com jesus cristo"
agulha sem linha
no meio do sono da tarde
chuva reforçando a profundidade
do mesmo rio
"e agora arde sempre o mesmo frio"
uma canção brota no sonho
(antiga e nova)
e me faz saltar da cama
do peito
do poema
"sem ela mais que com jesus cristo"

01/10/2016
e o crivella liderando as pesquisas?
é tempo de premiar delatores
onde a normalidade é cada um apontar
ciscos e dores para fora de si
é tempo de nosso querido celular
destruir toda e qualquer experiência
toda e qualquer presença
o instante é de estarmos sem estarmos
estrago depois de estrago
vida após vida
perdida
uma era fazendo pose
sem sair do eu
que já doeu demasiado
até na biosfera
onde a normalidade é cada um apontar
ciscos e dores para fora de si
é tempo de nosso querido celular
destruir toda e qualquer experiência
toda e qualquer presença
o instante é de estarmos sem estarmos
estrago depois de estrago
vida após vida
perdida
uma era fazendo pose
sem sair do eu
que já doeu demasiado
até na biosfera
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