escrevo sem lavar as mãos
é preciso comer o amendoim
por inteiro
dos bares sujos dos puteiros
(é preciso sim)
pois o caos dança luz
nos espelhos onde se vê
ordem e beleza
(meu olhar sorrindo Bukowski)
o infinito deitado na axila
espasmos sincrônicos de pernas pro ar
a velha caindo da mesa no velho:
tudo em seu devido lugar
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