não é a falta do sexo
é a falta da ternura
sexo se faz fácil mas não cura
(até se compra no supermercado)
é a ausência indizível
maior que a invisível mão dada:
sagrada carne construída cadeado
como evolução, ouvir teu nome
passou passará passaria
de mão apertando o peito do pássaro
a uma tristeza esparsa pelo fim de um sonho que não deveria
não passou
não passará
não passaria
não passa, não muda
mesmo que os olhos vertam rios
mesmo se os dias não fossem tão frios
mesmo que as mãos digitem todas as palavras de neruda
Que lindo!
ResponderExcluirParabéns.
Beijão!
Blog: *** Caos ***
adorei seu poema muito bonito.
ResponderExcluirgostaria de convida-lo a conhece meu blog de versos e poemas também.
http://andersonbdot.wordpress.com
sucesso para ti.