24/09/2013

sem nunca mais soltar

quando paro
lentamente
me enraízo
na tristeza

mas me arranco
(ficam partes)

corro por bocas e artes
e quando parece impossível
salto alto
até voar a minha infância

(tão raros
meu sorrisos
verdadeiros...)

abraçado ao teu ar
não há ânsia
de sair

não há mundo abaixo
o peito em pedaços relaxa sem cobranças
e as ruas, os sons, as noites
passam

a vontade total de minha mão
é fixar-se à tua pele
profundo e pra sempre

2 comentários:

  1. Foi um prazer estar no teu blog. Fiquei encantada com tuas poesias.
    Que Deus cuide de você para que possamos ter por muito tempo esse talento que e você Ok....Fabio Rocha. Espero ser sua amiga. Sou Maria Jalcy Santos Dias

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nossa, obrigado, Maria. Desejo tudo de bom pra você também. Abração

      Excluir