estico-me em direção ao impossível
(silêncio no longo prazo)
em quantos beijos finitos
desperdicei minha inocência?
corpos enganam
a todos e
a si próprios
dançamos perdidos
com mãos tensas
(anéis nos anulares)
bocas promentem eternidades
com gosto de pó
mas o meu olhar
o meu olhar se repete:
e nunca te deixa só
Tive que voltar, não me canso de ler essa postagem. É como ficar me olhando, em cada palavra rever minhas perdas e enganos. Gostei muito. Bj
ResponderExcluirObrigado, Milene. Tô justamente com essa sensação do escrito como espelho agora, lendo Bukowski no ônibus. Bj
Excluir