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Escritor, psicanalista e poeta nascido no Rio de Janeiro em 1976. Considerado um dos poetas brasileiros mais representativos da década de 2000 na antologia Roteiro da Poesia Brasileira (Global, 2009), é autor de vários livros publicados gratuitamente em seu blog, cujos melhores poemas foram reunidos em A Magia da Poesia (Papel&Virtual, 2000), Corte (Ibis Libris, 2004), rio raso (Patuá, 2014) e o budismo e o tinder (Multifoco, 2020). Mantém o bem sucedido site “A Magia da Poesia”, que teve mais de um milhão de acessos em 2012, onde divulga a obra de grandes poetas. Seus poemas já foram selecionados para livros escolares, traduzidos para o russo e publicados em diversas revistas literárias.

22/10/2015

o amor é um cansaço

eu semeio vento
porque ela é tempestade

ela escreve em prosa
a poesia em que me invento

algumas noites
nossos cansaços se enlaçam
no tempo e no sempre
antes mesmo de ser

para nos proteger
mesmo que precariamente
para nos proteger
mesmo que lindamente

(do frio indizível
dos pactos rompidos
dos besouros mortos)

6 comentários:

  1. Anônimo22/10/15

    Encontrei um poema seu numa agenda...

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    1. Legal, qual agenda? Não lembro de ter autorizado. :)

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  2. Anônimo22/10/15

    Gosto desta poesia, e li uma sua e tenho no meu face uma outra que sete pessoas curtiram...
    A sua pessoa pode me indicar uma gramática da década de 1960, franca ou francesa...

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    1. Obrigado. Não sei nada de gramáticas francesas. :)

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  3. Sensacional! whatever works feelings! O cansaço é nosso destino certo, apesar de todas inquietudes..

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    1. Whatever Works inspira sempre. :) Obrigado.

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