a mulher que perdi no mato
calo nos silêncios de ludovico
eram muitas
a mulher que perdi no mato
(admito)
já zumbia noite
árvores altas
e ela correndo pela estrada
sem calçado
sem calçada
por meu coração apertado
hoje
meu coração exagerado
volta ao mesmo lugar
ouve a mesma música
olha o mesmo rio
e não corre
não morre
nem conta
cala
e espera a sabedoria chegar
com calma e arte
o frio prevê estrelas
breve
muito breve
no céu
meu coração sem casa
brilhará por toda parte
Vejo sua poesia correr pelo mato
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