"Tenha sempre aberta a janela do seu coração para a poesia, mesmo quando ela 'pinga devagarinho'." - Adélia Prado (sobre "Janela, palavra linda")
“Sua poesia é clara, forte, corajosa, direta, surpreendente.” - Artur da Távola (sobre o livro “Corte”)
“São poemas simples e muito agradáveis de ler.” - Mano Melo (sobre o livro “Corte”)
“Fabio, síntese perfeita, brilhante.” - Affonso Romano de Sant´Anna (sobre “Gêmea Estupidez”)
“Uma poesia límpida e lírica, sem hermetismo para inglês ver, sem chavões.” - Tanussi Cardoso
“Não há na sua dicção o soturno canto nihilista, o peso do pesar, o hermetismo simbolista, a exaltação dramática. Também não há, e isso me parece importante frisar, aquele tom um tanto cínico que tem marcado a produção contemporânea mais recente. Em resumo: nem exaltação, nem frieza. Um olhar diferente, especial. E isso, acredite, não é pouco e, igualmente, é muito raro.” - Ricardo Alfaya
“À primeira vez que tive contato com a poesia de Fabio Rocha, percebi o talento incontestável do autor. [...] Em Fabio, percebe-se que há um trabalho em constante evolução e seus poemas se fecham no círculo necessário a qualquer projeto. Ele sabe terminar um poema. Eles acabam em si. Eis o ponto crucial de Fabio, o que o singulariza.” - Elaine Pauvolid
“Poemas breves, em sua maioria, utilizando-se de fragmentos de vida, transformando-os em magnetos para o deleite e atenção do leitor.” - Rosa Clement
“A poesia surge das suas inquietações, da sua acurada observação do tempo e espaço que habita e não o rigor frígido de poemas laboriosamente lapidados em laboratórios de dissecação filológica.” - Fred Matos
“Fabio Rocha é na poesia contemporânea um fabuloso exemplo de como podemos encurtar o verso sem perder a poesia. Com seu incrível poder de síntese, vai sugando nos dias que correm as metáforas que passam desapercebidas aos olhos daqueles que não param para observar um pouco além do óbvio.” - Rodolfo Muanis
“Possuidor de uma poesia incisiva, direta e sintomática, Fabio vem continuar a provar que é possível, com arte e talento, fazer mais com menos; sintetizar e dizer tudo; condensar, sem perder grandiosidade. [...] Na receita agridoce dos seus versos, Fabio acrescenta criatividade, inteligência, senso crítico e talento, generosamente a seu gosto e estilo.” - Lucimara Sumie Hayoama
“Fabio Rocha é um poeta surpreendente. Dono de uma produção contínua, publicada tanto em livros reais, quanto em livros virtuais. Objetos diferentes para comportar uma obra poética que se diferencia pela crueza direta da coloquialidade: “caralho, estou fazendo um poema” por aquela simplicidade aparente, pois seus textos estão agarrados no cerne das questões cotidianas: 'Estou amargo como o aspargo que não comi'.” - Rubens da Cunha
“Seus trabalhos trazem muitas vezes o cotidiano e a realidade de forma crua e espantosamente poética, que nos levam a um mundo à parte. Fato contraditório, mas para Fabio Rocha, possível.” - Débora Linden Hübner
"Acho que teus poemas são "milimétricos", no sentido de econômicos nas palavras, fugindo à verborragia e, exatamente por isso, expressivos. (...) Teus versos não contêm aditivos, constituindo-se em salutar alimentação natural. Não sei por que, talvez sob influência do nome de teu muito bom livro ("Corte"), sempre que te leio, esta ideia de incisão cirúrgica precisa, a não admitir sequer pequenos desvios, torna-se imperiosa para mim. E é exatamente isto que dá, à tua obra, personalidade, vulto, além, é claro, do saber jogar muito bem com a ironia, com a mordacidade, com o nonsense e, diria eu, algumas vezes, com um paradoxal niilismo crítico, posto que, partindo do mesmo, deságuas na esperança." - Nilton Maia
"Apreciável sua fluidez e forma de reinvenção. Poupa-nos da derradeira página: intocável. Não há páginas, aliás. A infinitude do blog abriga entremeios. Delineia, ata e desata tempo, ensejo, senda, nada, tudo... Verseja a vida, crua e interessantemente, quase sempre à espreita da imprevisibilidade." - Júlia Ribeiro
"A poesia de Fabio Rocha realiza o que Octavio Paz designou com a feliz expressão sagração do instante. Tocado pela nossa condição como seres impermanentes, o poeta não a lamenta, mas a canta com uma viva sabedoria budista: se nossa condição é a impermanência, é justamente no amor a ela que reside a verdadeira vida, e não na infértil ambição de superá-la. Se o tempo nos faz passageiros, amemos a passagem que é tudo que somos! Essa aceitação afirmativa é um grito de amor não apenas à vida em si mesma, mas também ao amor entre as pessoas: “meu amor lá - meu amor aqui - dentro - fora/ além das ilusões e caminhos: eu e você/ inteiros no agora”. Logo se vê que essa aceitação não é passiva; ao contrário, é ao mesmo tempo uma inquietação, um desejo pela inteireza de ser que tem de ser conquistada a cada instante, a cada dia desta nossa vida que continuamente se ganha e se dissipa. Por isso sua poesia também se levanta contra a burocracia e a correria do mundo que cerceia uma relação mais sincera com nossa própria natureza: “o assistente é amigo do presidente/ que finge ser amigo do assessor/ que finge ser amigo da estagiária/ que finge ser amiga do diretor/ que por nada fingir perdeu o cargo”. Contra essa corrente mundana, a poesia de Fabio Rocha busca resgatar as correntes profundas que nos movem na busca de nós próprios, essa busca que nunca finda, que é sempre busca. Uma poesia que, todo dia (ou quase), vem nos trazer o desafio de buscarmos um pouco mais de nós mesmos." - Laura de Borba Moosburguer
"É um diário de bordo de quem veio ao mundo experimentar vidas. Diz que “não basta ser rio, se pode ser mar”, mas o mar também não será o bastante, pois sua essência está deveras ligada à inconstância (...) uma paixão de instantes, um amor de férias, o tédio, a rotina, tudo vira poesia." - Fernanda Sabrina Siqueira Campos
"Maravilhosa a sua maneira de compreender o todo pela parte e a parte pelo todo (bom budista que é) e sua busca constante por autoconhecimento (já bem aflorado, na minha opinião, no sentido de conhecer os próprios potenciais e limitações). Suas obras são parte essencial na minha formação, meu amigo. Obrigado!" - Luiz Guilherme Libório
"A poesia de Fabio Rocha é uma bala de prata na rotina. É fulminante, certeira, impermanente. Richoteia pelos ermos prédios do Recreio dos Bandeirantes e atravessa a cidade caótica. E não morre na praia: mergulha na onda alta e leva caixote, até virar mar, sem paura. É projétil flertando com o suave, com a bossa, com o Dharma." - Rodolpho Saraiva
"Sua poesia vale a pena, chama a nossa imaginação para as coisas além do terra-a-terra de cada dia. As publicações também são excelentes e bem escolhidas entre os melhores poetas de ontem e de hoje aqui e além." - Francisco Miguel de Moura
(carta de Artur da Távola de 14/03/2005) |
Leia também: análise de Ricardo Alfaya de toda a minha obra | presentes que ganhei em poesia e em desenhos
" Essa coisa de poesia parece que vicia".
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