o que for em vão será pra mim
a música une
e me afasto
impune
nesse outono de nuvens
(quase inferno)
quase inverno
vergamos sob o peso do crepúsculo
um copo de mate
beija a boca do horizonte
extremamente doce
violáceo
violento
o dia
adia dores
e se cobre
com a noite fria
Muito legal, Fábio.
ResponderExcluirE o copo de mate, tão doce? Tem a ver com o vampiro?
Abração pra vc!
Obrigado, dade! Imaginei o copo redondo se confundindo com o sol crepuscular, tocando o horizonte reto (pela cor também, laranja quase vermelho quase sangue). Abração!
Excluir