19/05/2013

o vampiro do teatro

o que for em vão será pra mim

a música une
e me afasto
impune

nesse outono de nuvens
(quase inferno)
quase inverno
vergamos sob o peso do crepúsculo

um copo de mate
beija a boca do horizonte
extremamente doce

violáceo

violento
o dia
adia dores

e se cobre
com a noite fria

2 comentários:

  1. Muito legal, Fábio.
    E o copo de mate, tão doce? Tem a ver com o vampiro?

    Abração pra vc!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, dade! Imaginei o copo redondo se confundindo com o sol crepuscular, tocando o horizonte reto (pela cor também, laranja quase vermelho quase sangue). Abração!

      Excluir