02/06/2017

Desautomatização

Algo chama a atenção. Brilha fora por estarmos cegos às sutilezas do processo: nós produzimos o brilho internamente e atribuímos ao objeto. Parecemos melhores com o objeto próximo. Depois é automático: querer estabilizar o brilho, pegar só pra nós, proteger de ameaças que possam afastá-lo de nós, não perder, manter a sensação boa. Hábito tão profundo que nem notamos outras opções de agir. Acontece tão rápido que não percebemos que há liberdade. Assim fazemos nosso prato no self-service, casamos ou compramos um carro novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário