e tantas pessoas deprimidas
tantas mensagens de paz
e tanta gente ansiosa
(num mundo em guerra)
me calo perante um labirinto de musas
um passo atrás no vazio
da noite
o escuro apressa
minha pressa
e minhas presas alvas
buscam a próxima presa
faço porque passo
minha dor procura
a próxima poesia
não como arte, compaixão ou ternura
mas como cura
como fazer
assim não paro
não paramos
e fugimos da dor maior
do sozinho absoluto
fazendo longe das fazendas
variam as distrações
mas é cada vez mais raro
Fazermos
é tempo de desencontro
onde todos querem algo
que não Fazem
ninguém mais consegue Fazer
nem por vontade nem por distração
porque temos
um celular na mão
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