poesia - fabio rocha
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13/04/2017
nada(r)
a praia desertifica pulmões
a praia plúmbea
pútrida
sal arde as narinas duras
nada dura
nada cura o mal
sob o mesmo céu
iodo
alga
lodo
o mar gritará toda manhã
um poema vazio
para o nada
toda onda é vã
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