Minha foto
Escritor, psicanalista e poeta nascido no Rio de Janeiro em 1976. Considerado um dos poetas brasileiros mais representativos da década de 2000 na antologia Roteiro da Poesia Brasileira (Global, 2009), é autor de vários livros publicados gratuitamente em seu blog, cujos melhores poemas foram reunidos em A Magia da Poesia (Papel&Virtual, 2000), Corte (Ibis Libris, 2004), rio raso (Patuá, 2014) e o budismo e o tinder (Multifoco, 2020). Mantém o bem sucedido site “A Magia da Poesia”, que teve mais de um milhão de acessos em 2012, onde divulga a obra de grandes poetas. Seus poemas já foram selecionados para livros escolares, traduzidos para o russo e publicados em diversas revistas literárias.

17/10/2016

ninguém por perto, fim da gripe e do deserto

a casa arrumada
jimi hendrix na guitarra
nenhuma palavra

o cenário não importa:
as portas pra algo maior
estão fechadas

a mente ocupada
com conteúdos de filme
sem perceber a tela

mesmo sabendo da tela
treinando em se manter na tela
e seu tédio

2 comentários:

  1. olá fabio estava lendo seus poemas com calma. não li todos e resolvi traduzir alguns. Se julgar alguma incorreção ou descabimento não os publicarei.
    os poemas serão publicado em seu formato original mais o link com os devidos créditos. um abraço



    unclouded hills

    to Raquel


    i see from airplanes
    (for heaven's sake)

    this yellow and translucent spider
    fading into the still life of eve's * (quis dar aqui o dúbio sentido de véspera, ano novo e Eva, não sei se é próprio)

    seven women for every man
    and an immeasurable absence

    i miss the maternal care
    i miss the girlfriend's slippers aside of bed
    i miss those times without any yearning
    in peace and free of insomnia
    writing imperfect poems

    http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2013/07/montes-claros.html



    alaya vijnana

    i hollow the dust of accomplished dreams
    past and future tenses
    in corroded treasure chests

    side by side i engender
    shapes and formulas
    of three thousand years
    ago when i was murderer

    i hush days and nights
    i hush eyes and blue seas
    until the sound
    become light


    http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2014/08/alaya-vijnana.html



    steel shutters

    so every night
    the blank sheet
    is moved by
    the possibility
    of masterpiece

    the quiet moon sightsee
    outside the window frame
    every rhyme
    every failure

    http://poesia-fabio-rocha.blogspot.com.br/2015/06/persianas-de-aco.html


    um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que legal! Adorei, pode sim. Agradeço, Ramon.

      Excluir