24/09/2016
mas à noite, quando o resto da cidade dormia, ele escrevia
porque a chuva se segura nas nuvens até o momento em que não dá mais. e nada vale o peso de um filme assustador no meio de um dia de amor. ele agora podia escrever a palavra: amor. amor. amor. como uma chuva que cai naturalmente. não como uma imaginação em que se crê, um esforço a ser mantido até virar lágrima. não como o centro de uma existência autocentrada. amor como a chuva. por todos. para todos. (até mesmo pra ela.)
Poesia temática:
amor romântico,
anti-amor romântico,
budismo,
eu,
meditação,
poesia,
prosa
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