com braços de elefante
tento flertar com a leveza
mas nenhum poema é o último
nenhuma musa é a última
não há final no meu livro
beleza triste da obsolescência programada
das conquistas
das conquistadas
(nada resolve nada)
a música bela
do poeta feio
tocando em algum lugar de los angeles
violinos
violentam
a fumaça da escuridão
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