minhas paixões já sabem
que não têm pra onde ir
eu ainda não
quando meu corpo não some
em silêncio e sumo de pele
e de eu e do tempo
eu ainda insisto em encontros
entre o bocejo, o ódio e o óbvio
eu ainda incesto
entre a compaixão
a depressão e o tédio
eu ainda inseto
entre a parede de sangue
a pele, o beijo e o coito
eu ainda indelével
indeletável
insistente escrevendo de mim
(sem fim)
E eu fotografo paixões em meu peito
ResponderExcluirlentamente esqueço e volto a lembrar.
Abraço Fabio ;)
Abração, querida!
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