tento esquecer o que quero ser
dentro da boca de quem sou
aceito
de olivas
olho a carne nova e salivo
e vejo deus e a nona de beethoven
tocarem em meu plexo sorriso
brilha azul
a palavra salvação
enquanto tento agarrar a bóia
dou um passo atrás
e danço com três pés
observo a pele, a fome, a praia
e a vontade crescente
absorvo a liberdade
de apenas ir no ritmo
com ou sem poder
com ou sem paz
a maior das sabedorias:
- tanto faz
Parabéns! Bela poesia !
ResponderExcluirFiquei reflexiva aqui. Os dois últimos versos impactaram.
ResponderExcluirMuito bom te ler, Fábio!
Obrigado!
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