acaricio o teclado e nascem palavras
as palavras se juntam em versos
os versos me acalmam
me baseiam me formam me continuam
por me fazerem continuar
num mundo líquido
onde a constância única é a interrupção bruta
a minha luta com a poesia me aceita
azeita a engrenagem do devir
do ganho e da perda
prazer e dor
em eterno desequilíbrio
o oceano imóvel
inexiste
e não finge
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