é sempre isso aí:
na beira do aniversário
quase chegando as férias
tudo passa
ficam os pokemóns
meio sem graça
e mesmo no ápice do sonho
um quê de fastio e de sono
defeitos bonitinhos começando a aumentar
e finais horríveis
que quase não doem mais
o mar parece maior
some o sol
do silêncio, fantasmas menos autocentrados uivam:
será que ela tá bem?
não é fácil para ninguém
aí você segue com os remédios que não curam totalmente
a praia que não tem tanta graça
e esses poemas que ninguém lê
depois de arrumar a vazia casa
no final vai ser sempre isso aí:
expectativas desleais
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