o precipício da fome
que tira o sono
logo ao lado do suicídio
perto também do poema
vizinhos
os ponteiros afiados dos relógios
me mordem me coçam
mosquitos infinitos
adivinho futuros possíveis
plausíveis
tropeço em adiantamentos
distâncias
palavras
cobertos de mágoas
olhamos um pra tela do outro
conseguiremos
ter
cuidado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário