04/04/2014

para adélia prado

gosto de adélia além das palavras

eu nasci ela escrevendo bagagem
depois, 7 anos no deserto

máscaras
enterrando
rostos

as roupas inúteis na areia
a fé em pó

deus e seus teóricos nos separando
mas o sagrado nos unindo

poesia sem enfeite
a casa da vó

o momento mágico:
da areia quente
brota uma flor

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