como uma viagem longa
dolorosamente nova
se revelando mágica
única pessoal intransferível
ah, como eu queria te
contar
contigo
não consigo
sigo
contido
e descontente
vendo o mar
(som sem palavras)
revelando e encobrindo pedras
enquanto o bem-te-vi
pousado num vergalhão
entre a água, o cais e o caos
nada vê além do escombro do beco
e cala o seu vôo
Uma pintura em palavras. Um frio na barriga do novo. Gosto muito de passar aqui.
ResponderExcluirObrigado, Milene!
Excluir