da infância
mora na gente
mora na gente
ainda se preparava para os encontros românticos cortando os pelos do nariz. havia cada vez mais pelos e mais nariz. e cada vez menos encontro. e cada vez menos romance.
mas as estrelas eram tão mágicas
as árvores dançando ao vento e moldando e cultuando as poucas estrelas
(o medo da infância acenando escuro, a falta da adolescência chovendo silêncio)
enquanto
a rua cheia de luz branca
a gente cheio de telas
foi nítido
me ver (vi-ver)
ao parar pra ver meteoros que não vi